Não
é de hoje que os taxistas formam uma máfia, por isso eles querem proibir o Uber, Cabify, 99 e tantos outros aplicativos que nós
conhecemos através do PLC 28/2017.
O motivo é óbvio: reserva de mercado.
O motivo é óbvio: reserva de mercado.
Quem
do Rio de Janeiro, por exemplo, nunca precisou pegar um táxi no aeroporto,
tanto no Galeão quanto no Santos Dumont Airport e não foi pego pelas máfias de taxistas e suas corridas caras e tabeladas? Detalhe: sem taxímetro ligado e ainda escolhendo aonde vai te levar.
Nos dois aeroportos existem até táxis pretos onde as corridas são fechadas, exclusivos do aeroporto. Ou seja, monopólio. E quem perde com isso é sempre o passageiro.
Veja o exemplo da cooperativa Rádio Táxi. Ela cobra R$ 80,00 do Galeão para
Copacabana. Um verdadeiro assalto legalizado. Para ser ter uma ideia, a passagem
de ônibus do Rio de Janeiro para São Paulo custa os mesmos R$ 80,00. Já de Uber o valor sai por volta de R$ 43,00 e pode sair por R$ 29,00 caso você escolha o Uber Pool
Mas sem concorrência, fica muito mais lucrativo para os taxistas, pois se ele fizer 10 corridas dessas, por exemplo, já fez um faturamento bruto de
R$ 800,00 num único dia.
Os carros são equipados com Gás Natural o que já reduz
o IPVA em 75% e ainda o custo de combustível que é a metade do preço da gasolina,
sem falar que esses taxistas têm privilégios de comprar carro zero com 30% de
desconto. Isso mesmo, o carro sai mais barato para eles, então não existe motivo para
a corrida ser tão cara, mesmo levando em consideração os cursos que eles são
obrigados a fazer, as vistorias obrigatórias e a manutenção do carro. Afinal, a
cada três ou quatro anos, o taxista troca de carro já que o preço é barato para
eles.
É isso que eles querem continuar fazendo: escolher passageiro, itinerário e ainda determinar o preço que você vai pagar. É por isso que as pessoas estão quebrando os carros do Uber nos
aeroportos em diversas cidades do país. Estão com medo da mamata acabar.
Sem concorrência, sem impedimentos.
Sem concorrência, sem impedimentos.
Artigo de Vitorio Bocafoli e revisão de Jenifer Castilho
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