Ensino religioso confessional significa que as aulas podem seguir o ensinamento de uma religião em específico e autoriza a contratação de representantes de religiões para ministrá-las. A matrícula é facultativa e o aluno pode escolher sobre qual religião quer aprender.
Muitos consideraram essa decisão uma vitória. Mas vitória para quem?
A questão não é somente sobre a laicidade do Estado, vai além disso. O ensino religioso nas mãos do MEC se tornará pura doutrinação, o governo usará a religião como ferramenta para a revolução como faz com todas as outras matérias. Quando o povo brasileiro vai aprender e parar de confiar no Estado?
Pare e pense: que moral o Estado tem para ensinar seu filho sobre qualquer religião? Você realmente confia nos professores? A rede pública não é capaz nem de ensinar português e matemática, imagina como ficará um tema tão complexo como religião!
Em escolas privadas onde os pais venham consentir o ensino religioso através de contrato, tudo bem. Mas o ensino religioso nas escolas públicas é dar aval ao Estado para intervir na maneira que você educa seu filho. Religião pode ser ensinada em casa, nas igrejas e nas instituições privadas.
Em escolas privadas onde os pais venham consentir o ensino religioso através de contrato, tudo bem. Mas o ensino religioso nas escolas públicas é dar aval ao Estado para intervir na maneira que você educa seu filho. Religião pode ser ensinada em casa, nas igrejas e nas instituições privadas.
Então, já que a matrícula na disciplina é facultativa, o melhor a se fazer é não deixar as crianças nas perigosas mãos do Estado. Gramsci já dizia:
"Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem ideias."
"Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem ideias."
Ensino religioso nas escolas só tem um resultado: o MEC será Deus e os professores, os profetas.
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