Eu acordo, tomo café, minha cunhada leva seu filho para a creche e nos
dirigimos para a academia. Quando voltamos, meu namorado está no quintal. Eu o
olho de cima a baixo, ele e o pedreiro estão sujos de cimento da cabeça aos
pés. A casa estava precisando de obra e os homens resolveram fazer o serviço. Enquanto
isso, minha cunhada foi buscar seu filho na creche e eu fui para a cozinha
fazer comida. Quando tudo ficou pronto, coloquei minha comida no prato, a do
meu namorado e a do pedreiro.
Sim, eu coloquei a comida do meu namorado no
prato. E não vejo opressão alguma em agradar quem está ao nosso lado.
Os homens estavam carregando nas
costas sacos de cimento de 50 kg para lá e para cá.
As mulheres estavam cuidando
do bebê, fazendo comida e tomando banho.
Sim, é um dia normal na cabeça
de pessoas normais.
Porém, na cabeça de uma feminista
acontece o seguinte:
1 - Eu sou uma pobre oprimida,
pois levantei cedo e fui malhar para ficar com o corpo de acordo com o padrão
de beleza imposto pela sociedade;
2 - Cheguei em casa e ainda
tive que fazer comida: mais uma opressão;
3 – Minha cunhada, que teve que
levar e buscar seu bebê na creche, está na pior das prisões que existe: a
maternidade.
4 – Coloquei comida no prato do
meu namorado. Pasmem! Como consigo ser submissa a esse ponto? Eu deveria gritar
que ele é um estuprador em potencial, deixar meus cabelos da perna e do
sovaco crescerem e dizer que sou empoderada.
5 - E, por fim, ainda tive que brincar com uma
criança.
Pois
bem, o que acontece é: a teoria do feminismo (do comunismo também) é linda, mas
a prática passa bem longe disso.
Pense
nessa situação: a aula do meu curso acabou, um colega de turma abriu a porta
para uma colega feminista e eu passarmos.
Na
minha cabeça, eu pensei: “ah, que fofo! Ele foi gentil.”
Na
cabeça da feminista ela pensou e depois falou bem claro para mim: “não sei por
que esse macho abriu a porta para a gente. Eu tenho braço, posso abrir uma
porta.”
Ou seja,
um simples ato de gentileza no Incrível Mundo do Mimimi é considerado machismo.
Em
contrapartida, houve um dia em que eu estava no ponto de ônibus com minha mãe,
o ônibus parou à nossa frente, um homem nos empurrou grosseiramente para entrar na nossa
frente.
Que
homem ridículo – pensei.
Mas instantaneamente
me lembrei da situação do meu colega de sala que abriu a porta e conclui (algo
obvio): existe homens ridículos e insuportáveis, assim como existe mulheres ridículas
e insuportáveis.
O sexo
não define se a pessoa é boa ou ruim.
Mas o que, de fato, as mulheres ganharam com o
feminismo?
Nada.
As mulheres ganharam o direito de trabalhar? Na verdade, elas
perderam o direito de NÃO trabalhar. Antigamente, quando uma mulher se casava,
ela tinha todo o direito de ficar em casa e o marido tinha a obrigação de
sustentá-la. E isso foi perdido para sempre.
Isso não quer dizer que sou contra as opções. Se a mulher quer trabalhar, ela tem todo o direito, mas se ela quiser ser dona de casa, qual é o problema?
Isso não quer dizer que sou contra as opções. Se a mulher quer trabalhar, ela tem todo o direito, mas se ela quiser ser dona de casa, qual é o problema?
Desde a idade da pedra o homem fazia três coisas: trabalhava,
cultivava e protegia. Através de toda a História eles foram julgados pelo seu
trabalho duro e pela proteção que davam às suas mulheres e filhos. As mulheres
viam seus homens como conquistadores, provedores, heróis, mas em um momento da
História isso mudou. As mulheres viraram suas próprias heroínas. Talvez tenha
sido porque os homens esqueceram como era ser um herói ou talvez porque elas
não queriam mais ser protegidas, ou os dois. Seja qual for o motivo, o mundo
tirou do homem as razões para ser um homem. Elas disseram que ele não era mais
importante. E quando isso aconteceu o mundo virou de cabeça para baixo.
Para ser justa, o feminismo que estou criticando nesse artigo é o atual. Esse feminismo doentio pregado nas universidades e na mídia. A primeira onda do feminismo, la da década de 60, reivindicava pautas que toda a sociedade aceitava: o direito de votar, o mesmo salário dos homens, acesso à educação e direitos civis iguais. Se o movimento parasse por aí, é claro que eu concordaria. O problema foi o processo de emburrecimento que aconteceu ao longo dos anos que deixou as feministas iguais zumbis.
Parabéns! Excelente artigo!
ResponderExcluirAmei??? simmmm
ResponderExcluirMaravilhoso, preciso compartilhar !!
ResponderExcluirAdorei o texto , otimo ponto de vista e esclarecimento , sobre um dos temas mais conturbados da internet , tenho a necessidade de compartilhar isso !!
ResponderExcluirParabéns, por mais mulheres independentes e mais q isso inteligentes
ResponderExcluirO MELHOR TEXTO E A MELHOR ANALOGIA SOBRE O ASSUNTO QUE JA TIVE O PRAZER DE LER E ANALISAR... PARABENS. TAMBEM VOU COMPARTILHAR....
ResponderExcluirGostei, vou compartilhar, apesar da vasilina que você passou no feminismo dos anos 60, que já era uma m...
ResponderExcluirBoa reflexão
ResponderExcluirVai chegar um dia em que as mulheres precisarão da proteção dos homens e não terão cito como exemplo outras culturas entrando no nosso país assim como esta acontecendo na Europa onde os homens estão feminilizados e não defendem as mulheres que são estupradas no meio da rua.
ResponderExcluirFeministas são mulheres que nunca se conformaram em ter como seu órgão sexual uma vagina, simples assim; queriam ter pênis e testículos e como nasceram desprovidas de órgão viril, revoltadas por possuírem vagina, odeiam seu objeto de desejo.
ResponderExcluirArtigo de quem pensa para quem pensa. Parabéns!
ResponderExcluirUau, parabéns!!! Por mais mulheres como a senhorita! Já vou compartilhar.
ResponderExcluirParabéns ótima analogia sem mimi falando o necessário....
ResponderExcluirRealmente, melhor artigo que já li sobre esse assunto, parabéns.
ResponderExcluirSe o odio de um ser humano pelo outro e tão marcante assim e ainda te pessoas que aprovam chamando Esto de inteligência, é porque o fim dos tempos está próximo mesmo, isto é do uma ignorância primitiva.
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