Hoje, dia 31 de agosto de 2016,
é um dia histórico para o Brasil. Felicidade para uns, tristeza para outros,
mas mesmo assim continua sendo um dia histórico. A presidente Dilma Vana
Rousseff sofreu o impeachment, ou seja, a perda do mandato por conta de um
crime de responsabilidade garantido pelo artigo 85 da Constituição Federal. Foram
61 votos a favor do impeachment e 20 contra no Senado Federal. E apesar do
impedimento, ela conseguiu se manter elegível pelos próximos oito anos e
assumir cargos públicos sem nenhum problema, porque foi separada a votação:
primeiro fizeram a do impeachment e depois sobre a perda dos direitos
políticos.
O substituto imediato da
presidente afastada é seu vice, Michel Temer, ou seja, quem votou na Dilma, automaticamente
votava no seu vice para ficar na reserva e assumir caso acontecesse algo com
ela. Simples!
Mas e agora? Temer assume e
mais o que?
Dilma ainda pode recorrer à
justiça para reverter o impeachment de três maneiras:
1 1 -
Solicitar que o Supremo Tribunal Federal julgue
se houve ou não o crime de responsabilidade;
2 -
Entrar com um pedido de revisão da decisão
3 3 -
E um pedido liminar de suspensão do processo do
impeachment na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à
Organização dos Estados Americanos. Esse já foi iniciado.
Porém, o que quero alertar
aqui é: fiquem de olho nas aulas de História. Repetidamente temos vistos
discursos de golpe, apesar de o impeachment estar garantido pela Constituição
Federal. Já estamos cansados também de saber que os livros de história deturpam
os acontecimentos com o intuito de satisfazer um interesse político. Eu, por
exemplo, um dia desses, estava lendo um artigo de uma matéria da faculdade que
dizia: “o socialismo deu certo em vários países”, porém o artigo não dizia onde
nem quando deu certo, simplesmente porque isso nunca aconteceu. Todos os países
que tentaram implantar o socialismo acabaram com muitas mortes e com a clássica
desculpa: “deturparam Marx.” Coloca aí na conta de Stalin 23 milhões de mortes,
na de Mao Tse-Tung 78 milhões. Che Guevara, em seu discurso para ONU foi
aplaudido de pé quando disse: “Fuzilamentos ? Sim! Temos fuzilado, fuzilamos e seguiremos
fuzilando sempre que for necessário. Nossa luta é uma luta até a morte!”
Fiquem de olho!
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