"Todo mundo sabe que trabalhar sem receber é trabalho escravo." Disse ministra dos Direitos Humanos.
Luislinda Valois apresentou ao governo um documento de 207 páginas onde solicita acumular o salário de ministra dos Direitos Humanos e desembargadora aposentada.
Atualmente ela recebe 33,7 mil, se seu pedido fosse atendido, ela receberia o dobro.
O PEDIDO
Como desembargadora aposentada, ela recebe: 30.471,10 bruto e como ministra seu salário integral é de 30.934,70 com um desconto de 27.642,60, pois a Constituição Federal não permite que funcionário público receba mais que 33,7 mil.
A ministra solicita que a lei mude e esse desconto não se aplique a ela, pois trabalhar e não receber o salário integral é, segundo ela, trabalho escravo.
Dentro desse "trabalho escravo" citado pela ministra não esqueça que ela tem direito a carro, motorista e viagem em avião da Força Aérea Brasileira para os compromissos "profissionais" oficiais do governo.
E, acredite se quiser, um dos argumentos de Luislinda para o jornal Estadão foi que o cargo de ministra lhe impõe custos como se "vestir com dignidade" e "usar maquiagem" e os poucos 33 mil não são suficientes para essas prioridades.
Quando foi questionada sobre a repercussão de seu pedido na mídia a ministra respondeu:
"Para mim dinheiro não é tudo. Eu continuo sobrevivendo. O salário era menor, nesse mês que aumentou. Desculpe, mas tanta coisa que tem que se fazer no País e as pessoas ficam se apegando a miudezas? Eu só quero o meu direito de peticionar, agora a autoridade vai conceder, se achar que não deve vai indeferir. Se indeferir vou continuar trabalhando." Disse a ministra.
Esse absurdo mostra como esses políticos vivem fora da realidade brasileira.
Trabalho escravo?
Será que essa ministra sabe quanto está o salário mínimo?
Será que ela sabe que o povo brasileiro trabalha cinco meses do ano só para pagar imposto?
Será que ela sabe quantas pessoas estão sofrendo com o desemprego no Brasil?
Brasileiro é idiota?